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quinta-feira, novembro 21, 2024

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Roda de samba do Cacique de Ramos e convidados invade o Teatro Rival no Rio

O evento tem participação especial de Juninho Thybau, Gabrielzinho de Irajá e, claro, da bateria do Bloco Cacique de Ramos.

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Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro, o Teatro Rival Refit recebe o Cacique de Ramos e sua tradicional RODA DE SAMBA DO CACIQUE DE RAMOS, no dia 05 de janeiro, quinta, às 19h30. A roda de samba integra o projeto Conexão do Samba, que faz uma ponte musical entre a Zona Norte e a Cinelândia. O evento tem participação especial de Juninho Thybau, Gabrielzinho de Irajá e, claro, da bateria do Bloco Cacique de Ramos.

Se o Rio anda repleto de pagode e sofre com a escassez de uma boa roda de samba raiz, essa é a oportunidade de sambar com os melhores. Sob o comando do Grupo Quintal do Cacique, o show montado especialmente para o Teatro Rival Refit recebeu o título “…Onde Tudo Começou”.

Sim, porque foi lá naquele chão que surgiu numa quarta-feira, o primeiro pagode do país, revivendo o que os antigos faziam nas suas casas, nos seus quintais, em tempos de Donga, João da Baiana e Pixinguinha, a Santa Trindade do Samba.

Cacique de Ramos, berço dos sambistas que deram origem ao Fundo de Quintal, também lançou pro mundo grandes artistas como Zeca Pagodinho e Beth Carvalho. Diversos outros cantores e compositores também fizeram nome na quadra sagrada do Cacique entre eles: Almir Guineto, Jorge Aragão, Marquinhos Satã, Arlindo Cruz, Sombrinha, Jovelina Pérola Negra e Luiz Carlos da Vila.

Com direção e roteiro de Marcos Salles, direção musical e arranjos de Marcio Ricardo, produção executiva de André Tomassini e cenário do artista plástico Jorge Costa, que assina os desenhos nas paredes da quadra do Cacique de Ramos, esta será a noite que abrirá a sequência de apresentações de outros três movimentos culturais ligados ao samba raiz dentro do projeto Conexão do Samba, idealizado pelo Teatro Rival Refit em parceria com Salles, autor do livro “Fundo de Quintal – o som que mudou a história do samba” (Editora Malê).

Fundado em 1961, tendo como padroeiro São Sebastião, o Cacique de Ramos é uma das maiores referências do samba carioca. Vale ressaltar que a resistência cultural do Teatro Rival Refit tem elo com os mais de 50 anos do Cacique de Ramos, que segue carregando a bandeira do samba de raiz e do partido alto.

No repertório do aguardado show estão clássicos do samba que estão na boca do povo até hoje, como “Coisinha do Pai”, “Vou Festejar”, “Doce Refúgio”, “Logo Agora”, “Voltar a Paz”, “Resignação”, “Gamação Danada”, “PT Saudações” e “Retrato Cantado de um Amor”, entre outros sambas, incluindo alguns que embalaram desfiles do Bloco Cacique de Ramos, nos inesquecíveis carnavais da Avenida Rio Branco.

A saber, durante o espetáculo, o jornalista Marcos Salles que irá conduzir o show junto com o cantor Júnior Nova Geração. Salles marcará pontos importantes das históricas noites na quadra do Cacique, além de contar curiosidades sobre como algumas músicas do repertório foram criadas. Várias destas histórias, aliás, estão no capítulo Pagode do Cacique, no livro do Fundo de Quintal.

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