Eterna alegria além de dar nome ao novo albúm da querida Marrom, a faixa também é ótimo samba batido na palma da mão. “Tô no sangue desse povo e não quero sair”, avisa Alcione em verso da composição. Com sua levada contagiante, que remete aos bons tempos do nobre quintal do Cacique de Ramos nos anos 80. Conhecida por seu lado romântico, Marrom não vai descartar de todo o romantismo, mas prioriza sambas animados, o disco, inseriu Alcione novamente a mídia que prioriza o samba de raiz, o partido alto, trazendo o que há de melhor nas rodas de sambas cariocas. “Minha eterna alegria é o gosto dos sambas de quadra. E essa música diz exatamente o que eu quero: estar no sangue do povo”.
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