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quinta-feira, novembro 21, 2024

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Viva Sivuca: Claudia Castelo Branco Leva a obra do saudoso mestre Paraibano a ao Sesc RJ

No espetáculo, que estreia em abril, a cantora e pianista mostra que a música de Sivuca não se limita ao universo da sanfona

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Levar ao público a diversidade e a grandiosidade da obra de um dos maiores compositores brasileiros: Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca. Esta é a principal proposta do projeto “Viva Sivuca – Homenagem ao Poeta do Som”, que a cantora, compositora, pianista e arranjadora Claudia Castelo Branco vai apresentar em quatro unidades do Sesc RJ – Copacabana (25/4), Tijuca (20/6), Madureira (7/7) e Quitandinha, em Petrópolis (22/9).

Ela estará acompanhada por Fred Ferreira (baixo, viola caipira e guitarra) e Bernardo Aguiar (percussão). De forma inusitada, o trio de piano, baixo e percussão revê a obra de Sivuca sem utilizar a sanfona, mostrando que a música desse grande compositor atravessa todos os limites e alcança os mais diversos tipos de sonoridades e linguagens.

“Quando a sanfona sai, podemos encarar como um problema ou simplesmente como uma oportunidade de criar novos diálogos. Eu preferi pensar sempre a partir do que eu sou – enquanto pianista, cantora, compositora – e de como eu processo as músicas de Sivuca. Experimentar ver de que forma minha voz e piano absorvem e reproduzem aquele universo. Assim, eu mesma me surpreendo. Gosto desse caminho”, explica Claudia.

A ideia é divulgar a vida e obra de Sivuca, esse compositor que – tocava além da sanfona – sua marca registrada – piano, violão, percussão, entre vários outros instrumentos. O artista era também arranjador e orquestrador, sendo grande improvisador de jazz. Assim, “Viva Sivuca – Homenagem ao Poeta do Som” vai mostrar que, apesar de o artista ter como instrumento principal a sanfona, ele não era apenas – o que já seria o bastante –um compositor do gênero regional/ nordestino. Até porque a obra de Sivuca inclui choros, sambas, bossa nova e temas instrumentais, além de dialogar intensamente com a cultura do Rio de Janeiro, cidade onde morou por muitos anos.

Com 20 anos de carreira, Claudia Castelo Branco é também a diretora artística e musical do espetáculo, cujo repertório inclui temas instrumentais, como o baião “Um tom para Jobim” e o choro “Dino pintando 7 cordas”, e também canções ainda desconhecidas do grande público como “Canção que se imaginara” e “Amor verdadeiro”. Mas é claro que não faltarão sucessos de Sivuca, como “Feira de Mangaio”, “João e Maria” e “Maria Fulô”. Nada como uma bela homenagem trazendo um olhar diferenciado sobre uma grande obra!

“A intenção deste show é de trazer a obra de Sivuca para dentro do piano, justamente por ser um diálogo entre o meu universo e o dele. Onde há o ponto de contato entre a obra e o intérprete? Essa foi a pergunta que me fiz quando decidi abordar as músicas sem que houvesse a necessidade de representar Sivuca por meio da sanfona. Quando ela sai dos arranjos, a gente subverte a lógica de representar um repertório a partir do que esperamos dele e abrimos a escuta para diversas outras possibilidades”, amplia a intérprete.

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