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terça-feira, novembro 19, 2024

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Samba e Pagode “made in favela” tá on, desce o morro e ganha um Brasil que canta sua realidade

Nascido e criado nos quintais do subúrbio e favelas do Rio, o samba e o pagode conquista definitivamente o brasileiro que canta sua realidade de luta e resistência.

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Nos últimos anos, o samba e o pagode feito na favela tem ganhado cada vez mais espaço em eventos pelo Brasil.

Nascido e criado nos quintais do subúrbio e favelas do Rio de Janeiro, o Samba e o pagode conquistaram públicos cada vez maiores para além dos bairros de origem.

O samba e o pagode feitos na favela também são uma forma de expressão social e política, usada como bandeira de luta e resistência em várias comunidades, se misturando a outros ritmos também originários das favelas e do subúrbio carioca como o funk.

Esta versatilidade eclética e esta proximidade com a vida real dos brasileiros, tem ajudado a ampliar seu público, já que muitos se identificam com as histórias cantadas, de quem através do samba, conseguiu vencer.

Exemplo dessa pegada de favela que canta os valores e a realidade da vida, é o novo trabalho do Renato da Rocinha.

Sabe aquela cara do “castelo de um quarto só”, ele venceu? A música “A vitória chegou no meu lar”, já é sucesso e no clipe dirigido pelo também sambista e pagodeiro Mumuzinho, é possível ver claramente porque o samba do morro, o samba do morro conquista a todos: A união de gente feliz com aquelas coisas simples, mas que tem muito valor.

Outro exemplo de pagode da favela que tem atraído muita gente é o evento Resenha do Nego Bala no subúrbio de Brasília.

Sob o comando de Nego Bala, a galera segue cantando a noite toda pagodes e sambas que retratam a realidade da maioria dos brasileiros que dá um duro danado, mas segue feliz.

A cada 60 dias o evento reúne uma galera que adora curtir um bom pagode de favela e samba do morro. A próxima edição acontece no dia 08/07/2023 e já tem gente contando as horas.

Partindo para São Paulo, uma mistura de pagode e funk tem conquistado muitos fãs com o grupo Pagode Presença. Dá só uma conferida:

A concepção de que as rodas de sambas são lugares de liberdade, onde você pode ser quem você é, sem se preocupar com esteriótipos também tem contribuído para que estes eventos tenham cada vez mais público, inclusive feminino. Este é o conceito que o Nego Damoé faz questão de manter e transmitir em seus eventos:

Na mesma linha de mostrar que a roda é lugar de liberdade e mais ainda de libertação, valorizando a ancestralidade cultural e raízes do samba e seus grandes personagens, o Pagode da 27 no Grajaú SP também reúne grande público:

Outro Grupo que tem ganhado destaque é o Caju pra baixo. Com sambas que falam de amor, sonho e de seguir em frente, as rodas do Caju pra baixo também são sinônimos de grande público:

Usando a linha de valorizar a própria história, a própria origem, a sua comunidade, sem vergonha de ser quem é, Thiago Soares também conquistou multidões com o samba “A Favela venceu”:

É com esta capacidade de mostrar a realidade da vida cotidiana, que o samba e pagode da favela, tem conquistado cada vez mais pessoas de todas as idades e classes sociais.

“Faveladona” do Diney, é outra prova de que cantar a realidade da favela, é uma receita que dá certo:

Outro lugar em que o samba e pagode da favela também é sinonimo de sucesso ao expressar a luta de cada dia, é o Pagode da Bahia.

Com uma pegada diferente, com muito swing o pagode baiano tem se destacado como grito contra toda forma de discriminação e opressão.

Um grande repesentande deste movimento é Ed Citty:


Mais que um ritmo, o samba e o pagode são identidade de um povo, do nosso povo brasileiro que luta, sonha, batalha e vence. Por esta autenticidade o samba do morro e o pagode da favela, tem sido cada vez mais, o lugar preferido do nosso povo.

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7 COMENTÁRIOS

  1. show de bola a matéria valorizando essa galera do guettho que merece ser valorizada, fui esses dias no pagode em samambaia e fui pensando num pagode desse estilo com o grupo sambar, decepção os caras falam demais e pagodinho fraco não gostei

  2. me amarrei que entrou a galera da bahia tb, adoro Edcity ele é da favela e representa o movimento de Brotas do pagodão

  3. Eu sou o cara do castelo de um quarto só, Mas tenho certeza que vou chegar lá. Esta música me motiva muito. Fiquei arrepiado quando ouvi. Sambando.com, poxa, parabéns por levantar esta bandeira do samba do morro, do pagode da favela e dá esta moral. Galera fica nessa só de ostentação, pegar mulher e o samba de verdade é isso aí. vocês sempre colocam a alma do povo em evidência. Sigo nas redes, e to sempre por aqui. Valeu mesmo galera.

    • Maria de Cássia

      caracas que legal vcs sempre com materias incriveis abordando e dando aquela força real pro samba e pro pagode, sambando vcs são tudo de bom, adorei que entrou artistas do Brasil não só do Rio ou de sampa

  4. Gente, esta música do Renato da Rocinha é tudo de bom. Á cara do samba do morro, do pagode da favela mesmo. A gente batalha muito para conquistar o que pra gente é mais importante: felicidade, saúde. Não precisa ser podre de rico, precisa ser feliz. #Favelavenceu.

  5. Nossa! Adoro esta resenha do Nego Bala. Evento super alto astral rodeado por uma clima ótimo de amizade e música boa. Tô sempre por lá.

  6. Resenha nego Bala!!
    Contando os minutos, a melhor resenha de Brasília.

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