Jovem, bonita, com a malhação em dia e muita ambição por trás do sorriso largo e aberto, ela foi musa de escola de samba de niterói e rainha da Paraíso do Tuiuti.
A jovem flagrada pelas investigações do Gaeco, do Ministério Público e da 48ª DP (Seropédica) negociando apoio político com o miliciano conhecido como Tandera, também já havia assumindo sucessivos cargos públicos de forma comissionada, chegando a ocupar três cargos simultanemamente, segundo reportagem do G1, com remunerações de quase R$ 15 mil como secretária parlamentar em Brasília em 2020.

Thaianna Cristina Barbosa dos Santos, de 32 anos, conhecida no meio do samba e também nas redes sociais como Thay Magalhães, foi eleita Rainha de Bateria da Paraíso do Tuiuti em 2021 e exibia uma rotina de malhação, aulas de samba e eventos na Escola, no mesmo horário em que deveria estar trabalhando no Palácio das Laranjeiras, o que levantou polêmica dela ser uma “funcionária fantasma” com salário de R$ 8 mil.
Em 2022, outra polêmica veio a tona no meio do samba: Thay Magalhães foi acusada de não ter samba digno para uma realeza, de não ser assídua nos ensaios da escola e de ter comprado o posto de rainha.
A pressão aumentou, depois que um vídeo da então princesa da bateria Mayara Lima ensaiando com os ritmistas em perfeita sincronia viralizou, e as duas foram comparadas.
Thay Magalhães perdeu o posto de rainha para Mayara Lima e algumas fontes disseram que ela pediu o dinheiro de volta, e foi tentar a sorte como apresentadora, num programa chamado ““Vem com a Thay”, onde entrevistava personalidades e mostrava curiosidades da vida dos famosos.
Nas últimas eleições Thay Magalhães concorreu ao cargo de prefeita de Mesquita mas não venceu.
Acabou sendo flagrada pelo MP e Gaeco negociando apoio político com o chefe da milícia do Rio de Janeiro conhecido como Tandera.