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quinta-feira, novembro 21, 2024

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Polêmica em Brasília: Porta Bandeira cai em frente aos jurados, e vence o carnaval pela Escola de Samba fundada pelo organizador do evento

No momento em que se apresentavam em frente a cabine dos jurados, a experiência e postura de Marcella Alves foi literalmente ao chão.

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Desde o início de junho, o inusitado carnaval de Brasília com desfile das Escolas de Samba em pleno dia de São João, em concorrência direta com as festas juninas, vem levantando debates.

No último domingo (25), a apuração do desfile acirrou os ânimos em torno do resultado do grupo de acesso:

É que, conforme publicou a reportagem do Jornal Metrópole o presidente do instituto que organizou o carnaval (ICPEC) também é sócio-fundador da Escola de Samba Unidos de Vicente Pires (GRUVIPI).

Inclusive, durante a apuração, Luciano Pontes Garcia, mais conhecido como Luciano Ibiapina, acompanhou a apuração na mesa da GRUVIPI que foi declarada campeã do grupo de acesso.

Entenda a polêmica:

Insatisfação nos bastidores

Além da questão que envolve a relação entre o organizador do evento e a Escola declarada campeã do grupo de acesso no carnaval de Brasília, outra polêmica gerava insatisfação entre as agremiações.

Enquanto as outras Escolas de Samba batalhavam para preencher as alas com pessoas da comunidade, muitas já comprometidas com os festejos juninos, a Escola de Samba Gruvipi, cujo sócio-fundador era o mesmo da OSC organizadora do evento, introduziu no desfile como se fossem parte daquela comunidade, personalidades conhecidas do Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo:

O conhecido intérprete Wantuir Oliveira, a rainha do Carnaval de São Paulo 2023 Rhawane Juliana com destaque no alto do Carro Alegórico, a rainha de bateria Clara Cryst Paixão com passagens por várias escolas de samba do Rio de Janeiro e o badalado casal de mestre sala e porta-bandeira Sidclei e Marcella Alves, da Escola de Samba Salgueiro.

Mas, algo deu errado.

Porta Bandeira cai em frente a cabine dos jurados

Sidclei e Marcella Alves, entraram na avenida para desfilar pela GRUVIPI com uma fantasia luxuosa com o vermelho vivo do Salgueiro e a segurança de quem tem anos de experiência.

Mas, por ironia do destino, no momento em que se apresentavam em frente a cabine dos jurados, a experiência e postura de Marcella Alves foi literalmente ao chão:

A porta bandeira caiu na avenida, em frente a banca julgadora.

O resultado polêmico

No último domingo (25), foi feita a apuração das notas do desfile tanto do grupo especial, sendo a Acadêmicos da Asa Norte declarada campeã, e também das notas do Grupo de Acesso.

No caso do Grupo de Acesso, a Escola Campeã passaria a compor o grupo especial, dobrando a verba para o desfile do próximo ano.

Todas as comunidades estavam reunidas cada um com a sua torcida.

Nos últimos quesitos, Unidos do Varjão, Capela Imperal de Taguatinga e a Escola GRUVIPI estavam na liderança.

Porém, as notas justamente do quesito Mestre Sala e Porta Bandeira foi usada como critério de desempate entre a Capela Imperal e a GRUVIPI.

Apesar da queda em frente a banda julgadora e de outras infrações registradas na própria ata de julgamento (abaixo), o casal Sidclei e Marcella Alves levaram nota 9.8

jurado registra queda e outras infrações cometidas pelo casal de mestre sala e porta bandeira, inclusive que o casal parou de evoluir.

Entretanto, o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira da Capela Imperial, Lucas Rosa e Érica Silva, ficou com nota 9.4, sendo a GRUVIPI declarada Campeã do Carnaval de Brasília (grupo de acesso).

O resultado gerou revolta das comunidades das outras agremiações do grupo de Acesso, que protestaram após o anúncio.

Luciano Ibiapina presidente do ICEPEC organizador do Desfile e “sócio-fundador” da Escola de Samba GRUVIPI, levantou o troféu sob vaias e gritos de “foi comprado” e “vai ter recurso”.

Recurso negado

Segundo a comunidade, a Capela Imperial recorreu do resultado junto a União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (UNIESBE) mas, o recurso foi inicialmente negado.

A imprensa noticiou amplamente que o total de R$ 7 milhões para organização do “carnaval fora de época” foi dividido entre o ICEPEC (cerca de R$ 3 milhões) e a UNIESBE que recebeu cerca de R$ 4 milhões.

Enquanto isso, todo o circuito junino do Distrito Federal, recebeu R$ 2,8 milhões para as festas juninas, o que também provocou indignação da população pois, somente o ICEPEC recebeu mais verba que todo o espetáculo junino.

Conforme reportagem do Jornal Metrópole, apesar de dividirem as responsabilidades pela organização do evento, ficou a cargo do ICEPEC a seleção, contratação e pagamento de cachês, diárias de alimentação, transporte e hospedagem dos jurados em hotel de excelência, o que restou comprovado com a divulgação pela reportagem, do Plano de Trabalho disponível no Portal da Transparência da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

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14 COMENTÁRIOS

  1. Respondendo ao senhor Mário, as escolas de samba só tiveram acesso as justificativas na segunda-feira, 24 horas depois da apuração, sendo assim, era inviável entrar com recurso sem as justificativas em mãos.
    Não foi erro das escolas, e sim que os responsáveis seguraram até o máximo as justificativas.
    Vi a presidente Lili Gaspar do capela imperial pedindo as justificativas para o senhor Adriano e o mesmo negou, ela saiu insatisfeita e incorformada com a situação.
    A escola de samba Capela Imperial só quer justiça, pois estão sendo injustiçado, o vídeo é claro, caiu, e o manual do julgador diz que é falta gravíssima e perde 0,4.
    Outra situação, o critério de desempate era bateria.

    • O Regulamento e CLARO quando houver choque entre o mestre sala e porta bandeira e os dois caírem,ai sim e falta gravíssima isso não aconteceu. Apenas a porta bandeira caiu e foi penalizada por isso.

  2. Maria do Socorro Santos Freitas

    Absurdo total… roubalheira total…nunca existiu uma porta bandeira cair no chao e a escola ser campeã…sem noção…tem que voltar atras.

  3. Arlindo jose de oliveira filho

    Sera que vai ter desfiles das escolas de samba em 2024?
    Depois de uma patifaria dessa!
    Que vergonha a noticia esta estampado no Rio e S. Paulo!

  4. Informamos que conforme artigo 37* do regulamento do carnaval todos as agremiações teriam prazo de 24 horas após abertura dos envelopes para entram com recurso informamos que nenhuma agremiação impetrou recurso dentro do prazo legal

  5. peraí! A escola que passou pro grupo especial tem dirigente que organizou o carnaval? rsrsrsrsr tá doido

    • Engraçado que o presidente da UNIESB não fala nada aliás quem é esse presidente??? Ou será que é um fatoche na mão dos LEÃO…

  6. Nunca que com uma queda dessa uma escola se consagraria campeã

  7. Tá na cara que tem coisa estranha aí, em plena festividade junina vem um carnaval que pega dobro da verba?

  8. Como assim? Só no Brasil pra acontecer esse tipo de coisa, falta de ética é mato nessa história, lisura 0 e quem perde é o samba, o carnaval e toda a comunidade.

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