Com a chegada do Carnaval, a cidade recebe turistas de todas as partes do mundo. Os gastos com hotéis, fantasias, passeios, transportes, alimentação e ingressos geram uma
receita muito positiva para o mercado que encontra, nos dias de folia, uma forma de lucrar ou gerar aquela renda extra tão bem vinda. Artistas como o Gato de Salto costumam ter grande influência nesse cenário. O sambista de renome internacional desfila no Carnaval carioca já faz tempo e nos últimos dois anos está como muso do Império da Tijuca, escolada Série Ouro.
Todos os anos, Gato de Salto traz uma verdadeira excursão composta de pessoas de vários países que vêm para o Rio e ficam cerca de duas semanas experimentando tudo o que a Cidade Maravilhosa pode oferecer. Para este ano, o muso trouxe 22 pessoas, entre elas, coreanos, austríacos, venezuelanos, americanos e húngaros. E desde que chegaram aqui, no início do mês, já fizeram diversas atividades nos pontos turísticos e pelo centro da cidade além, claro, das compras garantidas no Saara. Somente na loja das Havaianas, por exemplo, os visitantes compraram trinta pares de chinelos.
Para o sambista, promover esse encontro de culturas é fundamental e contribui para o desenvolvimento econômico do Rio. Segundo ele, os gastos do grupos este ano estão
orçados em 280 mil reais: “É uma grande honra como brasileiro poder trazer dinheiro para o meu país, movimentar a economia da cidade do Rio de Janeiro e principalmente do
Carnaval, ajudando de certa forma as pessoas que trabalham com o turismo também”, destaca.
Na Avenida, os turistas também vivenciam a experiência de desfilar em escolas de samba da Série Ouro. Com isso, compram ingressos de camarotes e fantasias: “É um investimento que eu procuro fazer da melhor forma para o provedor do serviço. E faço questão de incentivar esse movimento nas pessoas que eu trago para o Carnaval do Rio. Não sou
simplesmente um muso que estuda e faz a sua performance. Vou além, ajudo a comunidade”, ressalta orgulhoso.
Gato de Salto desfila nesta sexta-feira no Império da Tijuca, segunda escola a pisar na Marquês de Sapucaí homenageando a cirandeira Lia de Itamaracá.