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Margareth Menezes

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Nasce Margareth Menezes da Purificação, no dia 13 de outubro de 1962, na Boa Viagem, região da Península de Itapagipe, em Salvador. Filha de Dona Diva, doceira e costureira, e Adelício Soares, motorista, falecido em maio de 2009, é a filha mais velha de cinco irmãos. Desde cedo, sua verve artística aflorou.  Seu avô por parte de mãe tocava violão. Seus pais adoravam música e costumavam reunir a família em volta do aparelho de som para ouvir Clara Nunes, Dicró, Noite Ilustrada, Martinho da Villa, Luiz Gonzaga, Marinês e Sua Gente, Jackson do Pandeiro, Moreira da Silva , Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Ângela Maria e muitos  outros.

Durante cinco anos em que esteve sem gravadora, Margareth resolveu criar seu próprio selo, a Estrela do Mar, que a partir de 2011 passa a atuar como produtora artística. Em 2001, sob a produção de Carlinhos Brown e Alê Siqueira, é lançado o álbum Afropopbrasileiro.

Ele conta com onze faixas, entre elas uma das principais canções da carreira de Margareth Menezes, Dandalunda, que fora composta por Brown e considerada a melhor música do carnaval de 2003, rendendo à cantora um Troféu Dodô e Osmar de Melhor Música e de Melhor Cantora do Carnaval Baiano.

Neste mesmo ano, a cantora participa do álbum dos Tribalistas, interpretando a canção Passe em Casa, de sua autoria em parceria com Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. Ao lado do bloco-afro Ilê Aiyê, participou do encerramento da VI Festival do Mercado Cultural da Bahia, apresentando Missa do Rosário dos Pretos. Participou do documentário sobre o samba, Moro no Brasil, dirigido pelo cineasta finlandês Mika Kaurismaki.

Ainda em 2001, é publicado o livro Brazilian Popular Music & Globalization. nele, os autores – Charles Perrone e Christopher Dunn – indicam que Margareth Menezes foi responsável pelo marketing internacional do estilo afro-baiano, que, segundo outros autores, foi inovado pela cantora através da introdução de instrumentos africanos, antes não utilizados.

Os 25 anos de carreira, celebrados em 2012, começaram com a temporada de verão do AfroPop. Nomes como Luiz Melodia, Dudu Nobre, Toni Garrido, Fernanda Abreu e Zélia Duncan prestigiam cada uma das seis edições realizadas em Salvador e no Rio de Janeiro.

Um show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves inicia os festejos pelas bodas de prata da carreira profissional, que ainda se estendeu pelo Carnaval, quando saiu com o seu Cordão Cultural AfroPop Brasileiro, e pelos meses seguintes, com projetos especialmente planejados para o ano festivo: a idealização do show-homenagem Para Gil e Caetano, em comemoração aos 70 anos dos dois cantores e compositores baianos, o projeto Trilhas do Amado, com repertório formado por músicas de novelas, minisséries e filmes inspirados na obra de Jorge Amado e a gravação do DVD que marca seu jubileu de prata, no Teatro Castro Alves, no mês de junho e cuja previsão de lançamento é novembro de 2012.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O ministerio da Cultura se esquece de outras manifestacoes como a Literatura, a pintura e a costura, que também é arte. Só na Bahia, un milhão de mulheres vive da costura ou manufatura textil informal. Se continua a apoiar somente os velhos amigos e abandonar a juventude, nunca a Cultura mudará no Brasil. Esclareço que a música é apenas uma mini-cultura.

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