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segunda-feira, fevereiro 3, 2025

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Jongo da Serrinha visita comunidade jongueira de Mambucaba

O Jongo Bindito Cruz de Mambucaba está presente em Angra dos Reis há mais de 100 anos e continua mantendo suas raízes de geração em geração

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Prestes a concluir o projeto Encontro de Jongueiros, comunidade de Mambucaba, em Angra dos Reis, recebe Jongo da Serrinha neste final de semana (26 e 27 de outubro) para troca de saberes e a valorização da ancestralidade

Depois de visitar sete comunidades jongueiras pelo território do Rio de Janeiro, o Jongo da Serrinha está prestes a concluir seu projeto Encontro de Jongueiros, que promoveu ao longo de oito meses um intercâmbio cultural entre os adeptos e mantenedores da cultura afro-brasileira através do Jongo.

O Jongo Bindito Cruz de Mambucaba está presente em Angra dos Reis há mais de 100 anos e continua mantendo suas raízes de geração em geração. Hoje, a família do mestre Sebastião Condongo é quem está à frente desta comunidade. “O nosso jongo é praticado de maneira tradicional, formado por um núcleo familiar negro, da vila histórica de Mambucaba, mantido pela tradição, transmitindo saberes e a prática ancestral aos mais novos”, explica Angelo da Silva, compadre do mestre Condongo e um dos líderes do Jongo Bindito.

Além do debate de como as comunidades podem ajudar a fomentar e disseminar a cultura jongueira haverá também, nestes dias 26 e 27 de outubro, contação de histórias, um projeto literário que foi inserido nestas visitas para enriquecer a experiência ancestral e cultural das crianças e jovens, feita pelos mais velhos, que trazem seus conhecimentos e de seus antepassados para explicarem toda a trajetória cultural do Jongo até os dias atuais.

“O objetivo principal do projeto é que futuramente haja uma rotina periódica destas visitas para o fortalecimento político, social e cultural destas localidades que apresentam, cada uma, suas particularidades conforme o contexto que vivem. Vamos começar a nível estadual e futuramente queremos desbravar o Brasil e o mundo, chegando em Angola, local onde o Jongo teve origem”, conta Ivo Mendes, herdeiro da matriarca da Casa do Jongo, Tia Maria.

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