Jô Soares em suas mais de 14 mil entrevistas, abriu inúmeras vezes espaço, para dar voz e vez ao samba.
Sem mais delongas, neste dia saudoso em que nos despedimos deste grande nome da cultura, da arte brasileira, reunimos dez entrevistas memoráveis feitas por Jô Soares com artistas de samba.
É pra recordar, rir e guardar para sempre:
1 – A história do primeiro encontro entre Arlindo e Zeca no Jô Soares
Arlindo Cruz foi recebido por Jô, com a simpatia que lhe era peculiar “ele tem samba nos pés, nas mãos na barriga, em tudo”. Assim, Jô chamou Arlindo para o seu sofá em uma noite memorável, com a história do primeiro encontro entre Arlindo e Zeca Pagodinho:
2 – As descontraídas conversas com Zeca Pagodinho
Zeca Pagodinho sempre teve espaço no famoso sofá do Jô. Foram inúmeras conversas descontraídas que nos faziam esquecer que era uma entrevista. Jô tinha este dom, maravilhoso de extrair de maneira natural as melhores histórias dos seus entrevistados. E as do Zeca, quase todas as vezes, eram de chorar de rir:
3 – É a vez de Dicró no Sofá do Jô
Ele sabe tudo “dicró e salteado”, e no sofá do Jô Dicró cantou suas músicas, mostrou seu livro e contou as suas boas histórias:
4 – Tereza Cristina revela para Jô a influência de Flora, filha de Arlindo Cruz, na canção “Morada Divina”
“Voz maravilhosa, doce, envolvente”, disse Jô Soares ao ouvir Tereza Cristina cantar “Morada Divina”, canção em pareceria com Arlindo Cruz. E Jô quis saber qual era a história da canção tão linda:
5 – Nerel Mocotó e a calça de cortina
“Que Neguinho metido a besta”, disse Jô ao chamar o pandeirista Nerel um dos 5 melhores panderistas do mundo, com Ziraldo na platéia:
6 – Jô Soares revela a madrinha Beth Carvalho que era boêmio, e saía para encontrar Nelson Cavaquinho
A eterna madrinha do Samba Beth Carvalho, também foi entrevistada por Jô soares. Entre lindos sambas e um bom bate-papo, Jô conta suas histórias de boemia com Nelson Cavaquinho, revelando ainda que Beth pensava em seguir outra carreira, antes de se apaixonar pelo samba:
7 – Alexandre Pires no Jô: medo de avião com pulserinha de equilíbrio? Confira essa:
Ao bom ouvinte, contador de histórias e com a curiosidade que sempre foi uma peculiar dádiva de Jô Soares, Alexandre Pires acabou revelando um se seus grandes medos. Sem falar na conversa sobre pulseirinhas de equilíbrio. Dá só uma olhada:
8 – Fundo de Quintal, a história do “brochado” e do “miudinho”, no sofá do Jô
O sofá ficou pequeno para o Grande Fundo de Quintal: só a diretoria para cantar, encantar e rir, nesta conversa que nos trás a saudade do irreverente Mário Sérgio e também do elegante Bira:
9 – Tem pretinho do poder no Jô, seu nome é Thiago André, o Thiaguinho
JÔ Soares era só elogio ao Thiaguinho. Mas o sapato que Thiaguinho usou especialmente para o programa, deixou Jô facinado: “Olha que sofisticado que é este “neguin”? Você está insuportável hoje”. Confira esta memorável entrevista:
10 – Martinho da Vila canta um dos sambas preferidos de Jô Soares
Com seu jeitinho devagar, devagar devagarinho, Martinho da Vila foi entrevistado por Jô Soares e cantou um dos sambas preferidos do nosso querido Jô. Quer saber qual é, dá só uma olhadinha:
Nossa, ve o Arlindo cantando no Jô é impagável. Dois gênios juntos. E a idéia que o Arlindo tinha do Zeca Pagodinho é a melhor kkkkk. Agora, nada paga as histórias do Zeca. Gente, o Jõ ria muito. Era muito bom. Jô Soares, que Deus te receba.
Jô Soares realmente sempre abriu as portas para o samba. Era um dos poucos programas mais cultos que abria este espaço. Genio mesmo, Jô Soares era genial. Ele fazia a entrevista de um jeito que ninguém fazia. Sem igual, genial, Jô Soares, você era fenomenal. Obrigado pelo espaço que você deu ao samba. Vai com Deus.
O Jô Soares era realmente um cara muito inteligente. Sempre via o programa e quando tinha convidado de samba então, não perdia um. As entrevistas do Zeca, são realmente muito engraçadas!
Gente que coisa legal. Foi muito bom resgatar estas entrevistas. Parabéns Sambando! Aplauso de pé para o Jô. Descanse em paz!
Jô valeu, que artista