Após a boa classificação no Carnaval 2022 e a conquista da Série Bronze, o Gato de Bonsucesso trabalha para reforçar sua equipe visando à realizar um desfile competitivo e atrativo em 2023.
E para iniciar essa formação, a azul e branco da Nova Holanda renovou com o mestre-sala Gabriel Coleto e contratou a porta-bandeira Gabriella Figueira, formando juntos o primeiro casal da agremiação.
Gabriel Coleto tem 20 anos e começou no Carnaval aos oito anos no bloco Tigre de Bonsucesso, como integrante da Ala das Crianças. Ele declarou que tem 13 anos de Carnaval, sendo cinco como mestre-sala.
“Comecei cedo no Carnaval, com apenas oito anos e adorava desfilar. Já passei por outras escolas e blocos como Mocidade Unida de Manguariba, Alegria da Zona Sul e Estação Primeira de Mangueira, como passista; e no Aprendizes do Salgueiro, Acadêmicos do Dendê e Siri de Ramos, como mestre-sala. Atualmente, estou como primeiro mestre-sala no GRBC Novo Horizonte e do Gato de Bonsucesso.
E, em 2020, fui agraciado com o Prêmio Samba na Veia, como o melhor segundo mestre-sala do Acadêmicos do Dendê e do Siri de Ramos, e fiquei muito feliz pelo reconhecimento”, salientou.
Gabriella Figueira, por sua vez, tem 23 anos e está no 5° período de Psicologia. Ela se encantou pelo Carnaval ao assistir aos desfiles na Sapucaí, onde começou a treinar os passos da porta-bandeira. Ela, que iniciou como porta-bandeira aos 13 anos, em 2014, participou dos projetos de mestre-sala e porta-bandeira do Toca, Canta e Dança, do Manoel Dionísio, do João Paulo Machado e do Minueto do Samba.
“Eu me encantei com as porta-bandeiras quando fui à Sapucaí e fiquei tentando fazer os passos em casa. Até encontrar o projeto Toca, Canta e Dança, em 2014, treinei muito em casa. Com dois meses frequentando o projeto, assumi a responsabilidade de ser porta-estandarte da agremiação Amizade da Água Branca. Consegui tirar a nota máxima e receber a premiação de melhor porta-estandarte.
Isso foi uma motivação para continuar frequentando os projetos, me dedicando e acreditando na evolução. Em 2015, desfilei como primeira porta-bandeira do Unidos do Anil, em 2016 no Gato de Bonsucesso e, em 2017, continuei defendendo o primeiro pavilhão. Em 2018, fui a segunda porta-bandeira da Difícil é o Nome e, em 2019, primeira da Unidos da Vila Kennedy. Após o desfile de 2019, tomei a decisão de estudar e acabei me afastando do Carnaval. Depois de ficar um período longe da Avenida, recebi o convite para voltar a desfilar no Gato de Bonsucesso. Hoje me sinto honrada em representar a comunidade azul e branco, pois sempre me acolheram e fizeram o possível para tudo sair da melhor maneira nos ensaios e no desfile da escola”, destacou.
Gabriella é adepta de uma boa dieta e de exercícios físicos para poder representar bem o pavilhão do Gato de Bonsucesso. “Costumo cuidar da minha alimentação, saúde física e mental. A junção desses três elementos faz uma grande diferença, sendo possível ter um resultado agradável no decorrer do desfile com essa preparação. Além da alimentação regrada, no momento também faço yoga, meditação e exercícios físicos em casa. Quero deixar um recado para a nossa comunidade: Vamos com tudo comunidade, juntos somos mais fortes e venceremos”, finalizou.